sexta-feira, 9 de março de 2012

Amélie de Montmartre

O Fabuloso destino de Amélie mostra-nos o mundo real, mas ao mesmo tempo mágico de Amélie Poulain, uma rapariga doce, timida e sonhadora que vive em Paris onde trabalha num café. A sua vida solitária irá mudar quando ela após um acontecimento marcante decide ajudar as pessoas boas que a rodeiam através de pequenas ações. É no decorrer dessa sua iniciativa que ela acaba por se cruzar com Nico, um rapaz  que partilha com ela o interesse por fotografia e por quem se irá apaixonar. Amélie arranja uma forma original, dramática e romântica de lhe demonstrar a sua afeição sem revelar a sua identidade criando um jogo onde vai deixando pequenas pistas e instruções. 
O filme conta-nos uma história simples mas que com o seu desenrolar nos vai trazendo situações inesperadas e até surpreendentes. A personagem de Amélie é um narrador omniesciente que nos vai descrevendo os restantes personangens na maioria deles com as suas particularidades absurdas e cómicas.
Em termos técnicos o que mais o carateriza é a sua fotografia. As cores tem um papel muito importante, tornando todo um filme um poema visual. O filme tem um ambiente lírico, ajudado pela banda sonora de Yann Tiersen onde para além do acordeão e piano ouvimos ainda instrumentos como o cravo, a guitarra e o banjo.
Jean-Pierre Jeunet mostra-nos uma Paris nostálgica, quase que saída de um conto onde Amélie seria uma Cinderela dos tempos mais modernos.
De salientar ainda a interpretação de Audrey Tautou que empresta uma doçura e inocência tal à personagem de Amélie que faz com que os rapazes se apaixonem por ela, e as raparigas queiram ser como ela (o estilo da personagem foi muito copiado após a exibição do filme).
Escusado será dizer que gostei muito do filme, mas o que realmente retirei dele foi que devemos desfrutar dos pequenos e simples prazeres da vida. O filme está impregnado de situações que nos demonstram isso.















Trailer do filme


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